quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Encontros
Aconselho-vos a uma visita, hoje, a http://clarices-bichocarpinteiro.blogspot.com/
Aí podereis encontrar um testemunho sobre o reconhecimento que muitos de nós temos face àqueles/as que marcaram o nosso percurso intelectual, a nossa vida. Afinal, nem todos são Mestres, nem, necessariamente, é Mestre quem quer!
Depois de ler este testemunho, senti vontade de reler The Lessons of the Masters, de George Steiner.
Kierkegaard considera que não é difícil obrigar a parar alguém com quem nos cruzamos na rua para que lhe digamos aquilo que queremos. Difícil, sim, é dizer algo a alguém com quem nos cruzamos na rua, sem que esse alguém interrompa o seu percurso, e sem que nós próprios interrompamos o nosso percurso.
Contudo, quando esse encontro se verifica, ambos ficamos mais ricos. Além disso, embora os nossos pontos de vista possam ter sido perturbados, e foram-no por certo, a nossa liberdade não foi beliscada. Antes pelo contrário, ampliou-se devido ao reconhecimento da nossa ignorância.
Ora, aí está o segredo da relação pedagógica que nos interessa.
Polícias e/ou guardas pretorianos/as já há muitos/as por aí a dizer-nos que só há um caminho, o deles/as!
Boas recordações dos/as vossos/as Mestres/as!
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