quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"Herba Santa"


era o título do terceiro poema. Nada de equívocos! Melville utilizou esta expressão para designar o tabaco.
Esta poema revisita o meu "ano de todos os perigos", 1985.
Ei-lo:

"Associo melodias às estações,
a instantes mais ou
menos vagos ne memória. O
Verão de oitenta e cinco, por exemplo.

Regressara nesse tempo da pátria
dos heróis. Os dias fluíam entre
a viagem de um amor vindo
de longe e um almoço fora de horas
num qualquer snack em Lisboa, cracking.

Com liberdade, livros, flores e
a lua, quem não pode ser feliz?

Sim, havia ainda os livros e
a música, o frágil encanto de
Suzanne Vega."

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