sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Estive ontem na maior concentração de carecas,





grisalhos, falsas loiras, falsas ruivas, falsas morenas, que Lisboa assistiu nos últimos tempos. E foi bom, para além do mais, para constatar quão afortunada foi a minha geração por ter crescido ao som de artistas como estes. Sim, claro, estou a falar dos Yes!
Para espanto meu, também eles estão mais velhos.
Porque será?
E carecas...
E grisalhos...
Mas continuam a tocar como noutros tempos! Nos tempos do vinil....
Já não está lá o Rick Wakeman nem o Jon Anderson...
Mas o jovem Benoit David [nasceu em 1966, imaginem!] tem uma voz lindíssima que nos evoca o Mestre!
E o Geoffrey Downes [um rapaz mais próximo de nós em termos de idades - nasceu em 1952] soube aprender com o Wakeman...
Lucky us!
Que para além destes fulanos, crescemos a ouvir os Beatles, os Rolling Stones, os Led Zeppelin, os Deep Purple, os Creedence Clearwater Revival, os Procol Harum, os Pink Floyd, os The Byrds, os The Doors, Black Sabbath, os King Crimson, o Dylan, a Baez, o Bowie, o George Harrison, os... meu Deus, tantos e tão bons que eles eram!
Mas há esperança!
Ao meu lado estava uma adolescente que pulou o tempo todo e cantou de cor Yours is no disgrace!
Que rica noite a deste cinquentão grisalho!
Não sei porquê, mas quando o concerto estava para começar, veio-me à mente a voz do António Sérgio a proclamar "Long Live the Doors!", no Rock Rendez-Vous aquando de uma noite de homenagem a estes amigos...
E se agora "nous sommes du soleil" não é muito adequado, pelo menos... fica a alegria de termos sido!
Bom fim de semana!

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