segunda-feira, 1 de março de 2010

Pastiche ou diálogo apenas...


Amiúde nos debatemos no nosso quotidiano com armadilhas várias; sejam estas meros impulsos (sinais que o corpo nos envia) ou registos (narrativas) com as quais o inconsciente (as tais profundidades imemoráveis) nos confronta.

Assim emergem o sentimento de ficar sempre aquém do próprio sentido desejado, a culpabilidade, e, pior ainda, o desejo de vingança.

Neles se dissimula (denega) o impulso para a busca da verdade, do Rosto, da vida.

Talvez tenha sido o reiterado apelo dessa busca que, no final de um episódio da série Números, o irmão-agente do FBI vai ao encontro da Sinagoga.

Fá-lo, no cumprimento, enfim, da até então silenciada (sua) vocação pessoal...

1 comentário:

  1. Bom dia Professor Mário Avelar!
    Sobre essa busca, parece-me interessante uma citação de J.M.Coetzie acerca d´"Os Irmãos Karamazov", de Dostoievski:"Louvado seja Deus! Até que enfim a vejo diante de mim, a batalha levada ao seu mais elevado nível! Se a alguém (Aliocha, por exemplo)for dado derrotar Ivan, por palavras ou pelo exemplo, então a palavra de cristo será de facto vingada para sempre!(...) Slava, Fiodor Mikhailovich. Que o teu nome ressoe para sempre nas galerias dos famosos!"

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