terça-feira, 23 de março de 2010

Intertextualidades?





Com Donald Barthelme imergimos em plena pó-modernidade.
Em seus clichés e em suas idiossincrasias.
Para o compreendermos temos de recorrer às vanguardas, sejam estas aquelas que se enunciam na reflexão filosófica, como Walter Benjamin (essencial para ler "At the end of the Mechanical Age"), sejam as que absorvem discursos habitualmente considerados menos canónicos, como o dos cartoons.
E aqui emergem dois nomes: James Thurber e Saul Steinberg.
Recorde-se que, também neste último aspecto, o diálogo entre vanguardas é fundamental.
Por exemplo, nos Estados Unidos Steinberg está próximo de gente como Alexander Calder e Le Corbusier. Por outro lado, em Paris, conhece Henri Cartier Bresson que o aproxima de Simone de Beauvoir e de Sartre.
Integrará a exposição no Moma, conhecida como "Fourteen Americans", na qual participam artistas de vanguarda como Arshile Gorky e Mark Tobey.
É através da assimilação de discursos estranhos que temos, afinal, de entender aquela vertente da narrativa americana do pós-guerra, conhecida como meta-ficção.
Boas aberturas de horizontes e, consequentemene, boas leituras!

Sem comentários:

Enviar um comentário