segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Terramoto e o General Alcazar

Que este não é a sua graça será verdade. Mas que ele é um decalque da personagem do TinTin, não creio que haja muitas dúvidas. Refiro-me a Chavez, claro!
Com a devida vénia reproduzo texto de Manuel António Pina no Jornal de Notícias:

"Felizmente há sempre algures um ministério para esclarecer o povo.

No caso do terramoto que devastou o Haiti, o esclarecimento vem do sempre atento Ministério do Poder Popular para a Comunicação e a Informação do Governo Bolivariano da Venezuela que, no seu "site" oficial (www.vive.gob. ve/inf_art.php ?id_not=15464&id_s=3), explica tintim por tintim ao Mundo que o sismo foi causado... pelos Estados Unidos.

Os EUA estão a testar uma arma diabólica, o HAARP, que desencadeia terramotos (e furacões, secas e inundações) usando "radiofrequências", "bombas de ondas de choque" e tecnologias misteriosas como "Pulso, Plasma y Sónico Electromagnético Tesla" (em espanhol bolivariano a coisa é ainda mais assustadora).

O objectivo é um plano maquiavélico de destruição do Irão "através de uma série de terramotos que derrubem o regime islâmico".

Já o sismo de Maio de 2008 em Sichuan, na China, foi também um "terramoto experimental" dos EUA. O Ministério de Chavez não o diz expressamente, mas não custa a crer que os EUA também não sejam alheios ao terramoto que na semana passada abalou o balneário do Sporting."

3 comentários:

  1. Os americanos querem ocupar Portugal! O Ministério de Chavez também se esqueceu da mão sinistra dos EUA na intempérie, na nossa zona do oeste, e no corte da CREL, entre a A16 e Belas.
    Quanto ao terramoto leonino, acho que foi a mão sinistra de Sá Pinto...

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  3. Se Philip K. Dick fosse ainda vivo não hesitaria em escrever um "novel" sobre este plano maquiavélico dos EUA, sem dúvida mediante a ingestão de anfetaminas e de alguns hoffmans para estimular a paranóia.
    Falando agora com alguma seriedade, de facto saiu o totoloto aos EUA. Reparem que, como já sucedeu no final do século XIX aquando da Guerra com a Espanha (em que o gigante americano derrotou um Wotan espanhol do Crepúsculo dos Deuses), os yanks voltaram a ter controlo absoluto sobre o Haiti. E se não fosse assim o pais seria deixado à anarquia total, poderão argumentar, aliás correctamente. Mas o facto é que é sabido que os EUA têm impedido a entrada de determinadas ajudas humanitárias no Haiti. Poder-se-ia até imaginar o Obama a dizer ao resto do mundo, afã de co-participar na ajuda humanitária a este miserável país:
    - You wanna help the world?! Bullshit!! That's our fucking job! THAT'S OUR FUCKING JOB!!

    Ora, não deixa de ser curioso como os média deixaram, com esta fantochada do Haiti, de cobrir acontecimentos no Iraque (sim, senhor Obama, já passaram 12 meses desde a sua entrada na casa branca e ainda não tirou os seus Action Men da Pérsia), no Afeganistão e - INCRÍVEL - praticamente nem falam da invasão ao Paquistão. Por isso, permitam-me não só dizer que o Haiti é a nova mina d'ouro do Obama, como de toda a super-estrutura política de credibilidade dos EUA. Enquanto as operações no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão não acalmarem, as estações televisivas não cessarão a lavagem cerebral. O Haiti é o sabão preto que vai lavar as "mãos brancas" do Osama. Desculpem, do Obama!

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