terça-feira, 3 de março de 2015
Regresso a Sáez Delgado, desta
feita para lembrar a importância da sua obra ensaística para a compreensão do diálogo poético que, efectivamente, existiu nas primeiras décadas do século passado entre Portugal e (as) Espanha(s). Através de Sáez Delgado soube, por exemplo, do impressionante impacto que um poeta pouco evocado hoje em dia, Eugénio de Castro, teve em Espanha. O ensaísta que, com muita justiça, recebeu o prémio Eduardo Lourenço e que lecciona na Universidade de Évora, dedica a este tópico dois livros cujas capas reproduzo e que recomendo vivamente a todos aqueles que sentem um carinho especial pelo Modernismo; refiro-me a Espíritus Contemporáneos e Nuevos Espíritus Contemporáneos. Leiam-nos e vereis que não só tomareis contacto com uma complexa rede de encontros e desencontros entre poetas dos dois lados da fronteira, como sereis confrontados com constantes descobertas factuais. Pelo menos, foi o que sucedeu comigo... e, por isso mesmo, acho que devo partilhar convosco. Sabiam , por exemplo, que: "Teixeira de Pascoaes fue, junto con el simbolista Eugénio de Castro, el poeta portugués más presente en las revistas vinculadas al Modernismo hispánico y en las tipografias españolas del momento"?
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