quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dois dos meus artistas de eleição

encontram-se num plano, Brueghel e Andrei Tarkovsky. Em Solaris, filme de 1972 que, não há muito tempo, foi objecto de um pobre remake com George Clooney, Tarkovsky convoca Caçadores na Neve na sequência da biblioteca. Anos antes, nessa obra-prima que é Andrei Rubliov (1966), Brueghel havia sido já citado no episódio da paixão de Cristo através da estética de transposição de episódios intemporais para cenários contemporâneos, espacialmente localizados, e na conjugação de close-ups
e de planos panorâmicos, tão ao gosto de Brueghel. Boa semana e bons filmes!

1 comentário:

  1. São bem de eleição, mas acrescento um que para mim é genial - Tarr Béla - que há quem diga que segue muito Tarkovsky. Os seus longshots são arrebatadores e tensos. E também se move dentro da estética do preto e branco.
    Gostei muito do blog!

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