segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"Daqui, deste deserto em que persisto" (António Ramos Rosa)


envio-vos os meus votos de um feliz 2011.

Deixo-vos esta reprodução de Jardim do Éden, de Briton Rivière, acompanhado das palavras de São Romano, o Melodista (? – c. 560), compositor de hinos, 2º hino para a Epifania, 1, 3, 8 (a partir da trad. SC 110, pp. 271ss. rev.)
Aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz.


"Sobre Adão, cego no Éden, ergue-se um sol, que surgiu em Belém e que lhe abriu os olhos, lavando-os nas águas do Jordão. Sobre aquele que jazia na sombra e nas trevas elevou-se a luz que nunca mais se extinguirá. Acabou para ele a noite, para ele tudo é dia; chegou para ele o momento da aurora, porque foi no crepúsculo que ele se escondeu, como diz a Escritura (Gn 3, 8). Aquele que caíra ao entardecer encontrou a aurora que o ilumina, escapou à escuridão, avança em direcção à manhã que se manifestou e que tudo ilumina..."

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