sexta-feira, 23 de abril de 2010
Revelações ou reinvenções do olhar
Lembrando as sucessivas revelações de Oedipa Maas, em The Crying of Lot 49, de Thomas Pynchon, eis a narração de uma das mais intensas e influentes revelações da história da cultura ocidental: Saulo, antes de ser Paulo, na estrada de Damasco, para que possamos meditar nas nossas próprias estradas de Damasco:
"Estava a caminho e já próximo de Damasco quando se viu subitamente envolvido por uma intensa luz, vinda do Céu. ... Os seus companheiros de viagem tinham estacado, emudecidos, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Saulo ergueu-se do chão, mas, embora tivesse os olhos abertos, não via nada." (Actos dos Apóstolos, 9, 3-8)
Boas descobertas e bom fim de semana!
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