quinta-feira, 22 de abril de 2010

Inseri The Philosopher's Conquest no Google para obter a imagem de De Chirico e eis que me aparece esta jovem



Sabe lá Deus por que razão esta jovem dinâmica surgiu! Será filósofa? Embora não se pareça muito com as colegas do Departamento que costumo ver pelos corredores, há que manter um espírito aberto. Talvez tenha mais a ver com "Conquest", já que parafernália não lhe falta (no sentido bélico, claro!).
Aliás, não era o Michel Foucault, também ele filósofo, que há noite se vestia de cabedal e ia frequentar os naughty bares da moda?
Foucault é, portanto, um ilustre precedente!
Bom, vamos ao que interessa.
Não é que aquilo não interesse, como é óbvio, mas, por agora, regressemos aos nobres diálogos inter-artes.
Um poema de Mark Strand sobre o quadro... de De Chirico, claro! Strand não faz uma ecfrásis da jovem, seus marotos!
Eis, então, o poema de Strand.
Uma vilanela, esclareça-se!
O sub-género adequado a De Chirico, como bem evidencia este poeta americano:

"This melancholy moment will remain,
So, too, the oracle beyond the gate,
And always the tower, the boat, the distant train.

Somewhere to the south a Duke is slain,
A war is won. Here, it is too late.
This melancholy moment will remain.

Here, an autumn evening without rain,
Two artichokes abandoned on a crate,
And always the tower, the boat, the distant train.

Is this another scene of childhood pain?
Why do clockhands say 1:28?
This melancholy moment will remain.

The green and yellow light of love's domain
Falls upon the joylessness of fate,
And always the tower, the boat, the distant train.

The things our vision wills us to contain,
The life of objects, their unbearable weight.
This melancholy moment will remain,
And always the tower, the boat, the distant train."

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