segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ainda a propósito da confissão de ontem, devo admitir que


não creio que as/os guardas pretorianas/os das ciências da educação nos ajudassem a decifrar Beata Beatrix, nem sequer a razão pela qual Rossetti (nascido a 12 de Maio de 1828, sob o signo de Touro, portanto, e, aqui ao lado, num auto-retrato de juventude) uma vez mais tomou Elizabeth Siddal para representar aquela Ideia do Amor.

Aqui ficam hoje uns versos sobre a sedução que a música pode exercer. São de Childe Harold's Pilgrimage, de Lord Byron, o qual, segundo Marx (dez anos mais velho que Rossetti e também ele nascido sob o signo de Touro, a 5 de Maio), felizmente morreu cedo, pois se tivesse vivido até à velhice, teria sido convertido às virtudes (não é um adjectivo de Marx, refira-se) do conservadorismo... ao contrário de Shelley, ainda segundo Marx:

"Music arose wit its voluptuous swell,
Soft eyes look'd love to eyes which spake again,
And all went merry as a marriage bell."

Bom dia!

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