segunda-feira, 23 de novembro de 2009
De um poema de Ralph Waldo Emerson
deixo-vos esta minha tradução:
"Brama
Se o ceifeiro vermelho pensa ceifar,
Ou se o ceifado pensa sê-lo,
Ambos ignoram as subtilezas
Que minhas são, e passam, e voltam de novo.
O distante ou o esquecido é para mim próximo;
A sombra e a luz o mesmo são;
Os deuses desaparecidos aparecem ante mim;
E unos para mim são a vergonha e a fama.
Ilude-se quem me ignora;
Quando eu são, voam; eu sou as asas;
Sou o que duvida e a dúvida,
E o hino que o brâmane canta.
Os deuses fortes anseiam pela minha casa
E em vão anseiam os Sete sagrados;
Mas tu, dócil amante do bem!
Encontra-me, e volta as costas ao céu."
Boa semana!
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