terça-feira, 4 de agosto de 2009

Subscrevo João César das Neves quando escreve:

"Os blogs, mensagens em massa, redes sociais, mundos virtuais e outros sites de interacção tornaram-se subitamente muito populares. Aí multidões gastam o tempo livre (e boa fatia do que devia estar ocupado) a participar naquilo que dizem ser relação social. Mas, ..., estes contactos não constituem verdadeira conversação humana. Se podem evoluir para algo com significado, em geral não passam de dissipação e ociosidade.

Um colóquio tem certas exigências particulares. Não é possível entabular contactos relevantes e válidos com desconhecidos ou passantes eventuais. Isso é verdade na rua como na Net, por muito que isso frustre as certezas dos fanáticos da novidade. Podem fazer-se novas amizades no mundo virtual, mas à custa das antigas e verdadeiras amizades." (Diário de Notícias, 03/07/09)

Daí que este meu espaço seja dedicado à comunidade que partilha de uma sensibilidade cultural muito específica.

Daí que este espaço seja referenciado como: "Um lugar de encontro sobre a literatura e as artes no(s) espaço(s) anglo-americano(s), com alguns envios para outras cumplicidades."

Daí que, quando as aulas de mestrado começavam (por circunstâncias que me escapam, não sei quando voltarão a começar), eu tivesse por hábito dizer aos/às mestrandos/as que, a partir daquele instante, passavam a integrar uma comunidade.

Um resto de bom dia, e aproveitem-no para ler o artigo do professor César das Neves... como sempre, vale a pena!

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