De tão politicamente incorrecto, não resisto a transcrever este passo da narrativa de viagens ontem mencionada e citada:
'Neste «night-club» [The Village Barn] observei uma coisa que só vi nos «cabarets» de Marrocos e do Egipto, mas em circunstâncias bastante diferentes: mulheres dançando com mulheres. ... Compreendo que as diversões e a alegria que delas advém, não são monopólio da juventude nem da beleza. Mas a dança é um acto virtualmente sexual. Só a admito entre um homem e uma mulher. Duas mulheres dançando não fazem sentido. É uma aberração estética. As únicas combinações sexuais que se suportam vestidas são as do homem e da mulher. Só a completa nudez permite a rebusca da emoção estética na heterogeneidade sexual. Cobertas, as pessoas têm o dever de serem coerentes com o traje que envergam.' (pp. 130-131)
Voltarei a outros passos nos próximos dias.
Bom Sábado e boas leituras... ou boas músicas (não esquecer os derradeiros dias do Jazz em Agosto na Gulbenkian!)!
'Neste «night-club» [The Village Barn] observei uma coisa que só vi nos «cabarets» de Marrocos e do Egipto, mas em circunstâncias bastante diferentes: mulheres dançando com mulheres. ... Compreendo que as diversões e a alegria que delas advém, não são monopólio da juventude nem da beleza. Mas a dança é um acto virtualmente sexual. Só a admito entre um homem e uma mulher. Duas mulheres dançando não fazem sentido. É uma aberração estética. As únicas combinações sexuais que se suportam vestidas são as do homem e da mulher. Só a completa nudez permite a rebusca da emoção estética na heterogeneidade sexual. Cobertas, as pessoas têm o dever de serem coerentes com o traje que envergam.' (pp. 130-131)
Voltarei a outros passos nos próximos dias.
Bom Sábado e boas leituras... ou boas músicas (não esquecer os derradeiros dias do Jazz em Agosto na Gulbenkian!)!
A propósito, o quadro de Natália Correia acima reproduzido, é da autoria de Artur Bual.
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