terça-feira, 30 de outubro de 2018

Soube há algum tempo

que um amigo da adolescência, com quem partilhara boa parte da década dos vinte(s), tinha falecido. Há mais de trinta anos que não o via. E foi uma estranha sensação de vazio. Encontrei, então, estas palavras de Karl Rahner que me ajudaram a reposicionar-me face a estas inevitabilidades: When I look back in this way, I see my life as a long highway filled by a column of marching men. Every moment someone breaks out of the line and goes off silently, without a word or wave of farewell, to be swiftly enwrapped in the darkness of the night stretching out on both sides of the road. The number of marchers gets steadily smaller and smaller, for the new coming up to fill the ranks are really not marching in my column at all. Onde é que eu divirjo de Rahner? Para mim, estes que acabam de entrar fazem mesmo parte da minha marcha e daquilo que eu sou hoje.

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