sexta-feira, 10 de abril de 2015

Maldição da Memória II

Falei do Manuel Frias Martins como uma das pessoas que mais me influenciou no meu percurso universitário. Num plano diferente, já doutorado, por dois momentos tive a fortuna de acolher a experiência, a inteligência e a sabedoria do Barata Moura. A primeira, ainda na Faculdade, quando ele foi presidente do conselho científico e eu era coordenador da formação inicial de professores. Foi um processo de descoberta que durou dois anos e que me marcou enquanto dirigente. A segunda vez foi no início de 2006 – quando esta foto foi tirada – e eu me preparava para, a contragosto e sob pressões várias, assumir um determinado rumo profissional. A abordagem que então fez dos cenários que se me colocavam, apesar de breve, era ancorada na sua experiência enquanto investigador e enquanto reitor (cujas funções estavam prestes a terminar depois de ter lançado as bases para transformações profundas na minha alma mater). Graças a essa sua leitura pude tomar a opção que ainda hoje considero mais correcta e que me permitiu levar mais longe uma faceta que ele lamentava não ter podido desenvolvido tanto quanto desejava. Por isso, o meu reconhecimento a este amigo.

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