segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sob o signo de Lou Reed,

mais propriamente de Halloween Parade, escrevi um minúsculo poema, intitulado Após a festa do
prazer
, que faz parte de Cidades de Refúgio, publicado em Outubro de 1991; faz, portanto, vinte e dois anos. São só cinco breves versos, mas com um fervilhar de tensões, da epidemia que então grassava (e que ecoava no texto de Lou Reed), à tensão irónica do título, colhido num poema de Melville, passando por uma boutade que encontrei num qualquer texto em prosa de Frank O'Hara. Porque os meus conhecimentos informáticos são medíocres, e eu sou incapaz de fazer mudança de linha neste novo template do blog, assinalo a mudança verso com a barra. O título, como referi, é Após a festa do prazer, e Halloween Parade surge como epígrafe. Voilà: "Amamos a vida, não/ a arte, dizia e/ uma ave/ rasgava o horizonte no/ limiar do seu olhar." Lou Reed, RIP! Boa semana!

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