sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Quando pensamos que já pouca coisa nos pode perturbar


algo de profundamente inesperado surge.
A Farsa da Rua W, de Enda Walsh, demonstrou-me exactamente isso! Naquela violência e naquele humor, naquela ternura e naquela intensa dor, é, afinal, a comédia humana que se revela.
Creio que só um irlandês poderia ter escrito um texto assim!
Com as devidas distâncias, algo me fez lembrar The Playboy of the Western World e também, claro, Beckett.
Muito, muito longe dos clichés pós-modernos.
Acima de tudo, intensamente inesperado, portanto.
A não perder!
Artistas Unidos.
Na Rua da Escola Politécnica.
Ainda e sempre a inteligência estética de Jorge de SIlva Melo.
Afinal, contra os rumores, ainda há teatro por aí... e público!
Pouco me interessa que venha de outras margens...
Bom fim de semana!

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