quinta-feira, 4 de maio de 2017

Uma reflexão fascinante sobre o exercício da crítica

Refiro-me a Uma aproximação à estranheza, de Frederico Pedreira, obra que recebu o prémio de ensaio Vasco Graça Moura, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Com as devidas adaptações, talvez a este autor se possa aplicar aquilo que ele escreve a propósito de Mathew Arnold: "Arnold apresenta esta ideia como algo muito distante daquilo que é a crítica inglesa da sua época, uma crítica que assume propósitos e motivações exteriores aos objectos da sua atenção, com fins práticos delimitados por necessidades também elas práticas, não sendo assim fruto de uma vontade de se aproximar do melhor que é conhecido e pensado no mundo, 'independentemente de costumes, políticas e de tudo o que pertence a essas categorias.'" (p. 48)

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