quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Histórias de vampiros
Amanhã, dia 21, às 11.30h, no colóquio/congresso Mensageiros das Estrelas, na FLUL, estarei a falar de vampiros. Only Lovers Left Alive, diga-se. Aqui fica um segmento da minha intervenção: "16. Também Detroit, signo da indústria automóvel – Motor Town – e da indústria musical – a editora Motown, participa da dimensão fantasmática do espaço, agora eleito à categoria de ruína. Ruína não significa, contudo, termo, fim, morte, pois, como recorda María Zambrano, “[a]s ruínas são o que há de mais vivo da história, pois só vive historicamente aquilo que sobreviveu à sua destruição, o que ficou em ruínas. E assim, as ruínas dar-nos-ão o ponto de identidade entre o viver pessoal – entre a história pessoal – e a história.” (Zambrano 217) Cidade fantasma, cidade espectral, signo da ambiguidade entre Ser e Parecer. Deste modo, de acordo com o optimismo de Eve, “há-de renascer.” "
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