terça-feira, 25 de novembro de 2014
Excerto do Diário de T. E. Hulme
sobre a vida nas trincheiras, na I Guerra Mundial: "The only thing that makes you feel nervous is when the star shells go off & you stand revealed quite clearly as in daylight. You have then the most wonderful feeling as if you were suddenly naked in the street and didn't like it... It's really like a kind of nightmare in which you are in the middle of an enormous saucer of mud with explosions & shots going off all around the edge, a sort of fringe of palm trees made of fireworks all round it." O TLS apresenta, esta semana, um ensaio sobre o poeta da autoria de Patrick McGuiness.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Histórias de vampiros
Amanhã, dia 21, às 11.30h, no colóquio/congresso Mensageiros das Estrelas, na FLUL, estarei a falar de vampiros. Only Lovers Left Alive, diga-se. Aqui fica um segmento da minha intervenção: "16. Também Detroit, signo da indústria automóvel – Motor Town – e da indústria musical – a editora Motown, participa da dimensão fantasmática do espaço, agora eleito à categoria de ruína. Ruína não significa, contudo, termo, fim, morte, pois, como recorda María Zambrano, “[a]s ruínas são o que há de mais vivo da história, pois só vive historicamente aquilo que sobreviveu à sua destruição, o que ficou em ruínas. E assim, as ruínas dar-nos-ão o ponto de identidade entre o viver pessoal – entre a história pessoal – e a história.” (Zambrano 217) Cidade fantasma, cidade espectral, signo da ambiguidade entre Ser e Parecer. Deste modo, de acordo com o optimismo de Eve, “há-de renascer.” "
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Uma forma de estar em boa companhia
Desde a minha adolescência que a música me acompanhou nos momentos de estudo. E assim continua a ser. Hoje, enquanto trabalho, continuo a tentar descobrir novas melodias. Deixo-vos aqui o registo de alguns músicos que me acompanharam enquanto andava à procura de uma linha condutora para a minha apresentação no congresso Mensageiros das Estrelas, sobre Only Lovers Left Alive. Os músicos são todos de jazz. Talvez vos interessem. A foto é de Ivo Perelman, um saxofonista brasileiro, nascido em 1961. Um jovem, portanto. Eis então os nomes destes amigos pela sequência que os ouvi: Archie Shepp, Randy Weston, Thomas Tedesco, David Murray (vi-o nos EUA e aqui em Lisboa), Kit Downes, Sadao Watanabe, Luca Luciano (tem nome de gangster, mas, embora seja italiano, fica-se pelo saxofone), Andrew Hill, Jimmy Giuffre, David Binney, Roy Haynes, Alice Coltrane (sim, foi casada com o Mestre), Nheap (um projecto de Massimo Discepoli), Kenny Barron, Regina Carter, Lynne Arriale, Ivo Perelman, Eric Vloeimans, John Patitucci, Odean Pope. É só escolher...
Lewis Carroll
Acaba de vir a lume esta tradução dos clássicos de Lewis Carroll, publicada pela Relógio D'Água. Entre estes textos surgem cartas suas por mim traduzidas algures nos anos 90. Aqui fica a informação.
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