quarta-feira, 27 de abril de 2016
Recomendo vivamente! Estará em exibição em breve...
Quando se reproduzem frases feitas sobre uma suposta indiferenciação cultural nos tempos que vivemos (leituras distorcidas da chamada aldeia global), sugiro esta meditação sobre a memória, a vida para além da morte, o passado, e as suas confluências. A par da sugestão deixo-vos, por isso, algumas palavras de Apichatpong Weersasethakul, o realizador, a propósito de Cemitério do Esplendor: "A arquitectura foi um caminho que me fez apreciar o espaço e também os filmes experimentais, os feitos nos Estados Unidos nos anos 60 e 70, que são muito estruturais, e isso é algo que vejo como arquitectura. Vejo um filme como uma linha de tempo e blocos de diferentes espaços, e a arquitectura foi muito importante para isso. O cinema experimental representa a liberdade de fazer filmes, o que para mim é muito importante, desde logo porque sou muito introvertido, e o cinema experimental é o contrário de se trabalhar com uma grande equipa, faz-se apenas numa câmara escura, é como pintura." "... no filme há muitas, muitas camadas de coisas que podem activar a memória ou a imaginação. O que está por baixo não se sabe ao certo. Uma informação é que é um cemitério. Mas podia ser outra coisa, como uma rede de fibra óptica. Mas por mim não sei realmente o que está por baixo, na terra."
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