quinta-feira, 4 de maio de 2017
Ciclo Mizoguchi no Nimas - A não perder
Sobre este filme escreveu João Bénard da Costa: “Pessoalmente, sustento que Os amantes crucificados é a obra-prima de Mizoguchi e um dos cinco ou seis maiores filmes da história do cinema, talvez até uma das cinco ou seis obras maiores da história da criação artística... Em metáforas ocidentais, Os amantes crucificados começa em comédias de engano e acaba em Tristão e Isolda. Passa pela luz de Vermeer, atinge a de Rembrandt (quem, senão ele, 'pintou' as sequências na cabana ao pé da casa do pai, os fenos e a luz dessa última aurora?) e termina numa das grandes Paixões renascentistas, quando nada mais se sublinha que o insublinhável.” De assinalar o catálogo que acompanha este ciclo, no qual pontua o olhar atento e culto de Bénard da Costa, como este breve passo tão bem identifica.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário