
"lavar os olhos do excesso de imagens em que nos afoga o mundo..."
Bom dia!
Um lugar de encontro sobre a literatura e as artes no(s) espaço(s) anglo-americano(s), com alguns envios para outras cumplicidades. "... eu só falo crítica." (Fernando Pessoa)
Para esses efeitos, prefiro uma assim:
ResponderEliminarhttp://www.coolantarctica.com/gallery/scenic/mountains/Antarctica_sea_ice_Coronation_island2.jpg
Esqueci-me de dizer que o problema não é apenas o excesso de imagens, mas todo o ruído.
ResponderEliminarSe por um instante pudessemos olhar ao nosso redor e apenas ver o puro e natural, sem nenhuma intervenção... E quanto aos sons, apenas os do ambiente e não todo o excessor produzido pelo ser humano.
ResponderEliminarMas as imagens também são ruído. E para ver apenas o puro e o natural, sem nenhuma intervenção, teríamos que regressar à era em que a espécie andava aí entretida a fugir dos predadores, preocupada unicamente com a sobrevivência; e assim os computadores não existiriam, porque não são nada naturais - todos eles intervenção - e assim não nos seria possível estarmos aqui, a iluminarmo-nos mutuamente, com esta partilha de pensamentos e conhecimentos. Para além do mais, morreríamos antes dos 30, com uma pneumonia ou algo do género, doenças que num «mundo puro» não seriam tratáveis. No fundo, talvez fosse uma maçada.
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